sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Va´a ou Canoa Polinésia!!!?

Va´a ou Canoa Polinésia chega oficialmente ao Brasil.

Formação do Comitê de Va´a na Confederação Brasileira de Canoagem será fundamental para a massificação e crescimento do esporte no país

A organização em 2007, durante os Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, de um evento de promoção do Va’a no Brasil, sob a supervisão da Confederação Brasileira de Canoagem, foi o marco para que o esporte se tornasse oficial no país. Agora, com a formação do Comitê de Va´a na CBCa, o objetivo é consolidar a modalidade como futura modalidade olímpica.

Desde 2004, a Federação Internacional de Va'a promove uma aproximação com a Federação Internacional de Canoagem como o objetivo de consolidar o Va'a como futura modalidade olímpica e vem recomendando que os países membros se aproximem dos seus Comitês Olímpicos e promovam eventos demonstrativos.

“Vamos trabalhar forte agora em mais uma modalidade de canoagem dentro da CBCa. Se levarmos em conta que hoje existem mais de 26 Clubes de Va´a espalhados apenas dentro do Brasil e o crescente interesse mundial pelo esporte, podemos considerar que o Va´a chega com enorme potencial de consolidação na CBCa”, argumentou o presidente da Confederação Brasileira de Canoagem, João Tomasini Schwertner.

A história do Va´a no Brasil começou em setembro de 1994, quando o brasileiro Ronald Williams, de férias no Brasil após competir na Califórnia, iniciou seus primeiros contatos no intuito de trazer o Va´a, ou canoagem polinésia, para o país. Na ocasião, Ronald treinava e competia pelo False Creek Racing Canoe Club, renomado clube de canoagem em Vancouver, Canadá.

“De lá pra cá, com o crescimento exponencial do esporte no Brasil, os responsáveis de vários clubes e organizadores de competições manifestaram a preocupação em criar instâncias de supervisão do esporte, pensando especificamente na segurança dos praticantes”, contou Nicolas Bourlon, representante brasileiro na Federação Internacional de Va'a desde 2003 e indicado pela Diretoria da CBCa no Comitê.

Estima-se que hoje o Va´a seja praticado por até 25 mil pessoas na Polinésia Francesa, onda é tão popular quanto é o futebol no Brasil. No Havaí são cerca de 10 mil praticantes. O esporte também é muito popular na Austrália e Nova Zelândia, onde existem aproximadamente 5 mil esportistas. Hoje, no Brasil, estima-se que há mais de mil praticantes regulares de Va´a espalhados por oito estados (Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo).

Além do crescente interesse brasileiro pelo Va´a, o esporte não possui nenhuma contra-indicação ou treinamento de alto desempenho para a sua prática, e existem algumas embarcações do Va´a, como o V12 por exemplo, onde até doze pessoas podem remar juntas.

“O Va´a se diferencia, por exemplo, do remo por não exigir qualquer treino específico para que se possa iniciar sua prática. O trabalho em equipe promove a integração e a sincronia entre seus praticantes, pois cada indivíduo tem uma função distinta e cada posição na embarcação tem um papel de responsabilidade. É um esporte para ser praticado por toda a família, inclusive pelas crianças e até mesmo pessoas na terceira idade”, explicou Nicolas Bourlon.


Comitê de Va´a na CBCa

O Comitê de Va´a na Confederação Brasileira de Canoagem será constituído por: Ronald Williams (RJ): Praticante desde 1992 (False Creek Canoe Club, Canadá), Responsável pela vinda da primeira canoa V6 ao Brasil (Lanakila em 2000), Fundador e atual Presidente da Associação Brasileira de Outrigger-Va'a (ABRO) e Fundador do Rio Va’a Clube (Outrigger Rio Clube) – RJ. Membro da IVF desde 1999; Everdan Riesco (SP): Praticante desde 2001; Presidente do Clube Brucutus; Organizador de várias edições da prova Volta da Ilha de Santo Amaro; competidor pela equipe Brucutus e promotor do projeto social Navega São Paulo; ex-Presidente da Associação Brasileira de Canoa Havaiana; Celso Filetti (SP): Praticante desde 2003; Competidor pela equipe TriboQPira; Atual Presidente de Associação Brasileira de Canoa Havaiana; Alexei Bevilacqua (SC); Praticante desde 2003; Fundador do Clube Kanaloa; Organizador da Prova Austral Va’a Sprints; Competidor pela equipe Kanaloa; Paulo Correya (suplente, Brasília DF): Fundador do Brasília Va’a Clube (2004); competidor pelo Rio Va’a Clube e pelo Brasília Va’a Clube desde 2001; Hugo Sanches (suplente, Cabo Frio, RJ): Fundador do Cabo Frio Outrigger Clube (2005); organizador da prova anual Cabo Frio Hoe (desde 2006); competidor pelo Cabo Frio Clube; Nicolas Bourlon é o representante indicado pela Diretoria da CBCa no Comitê: Iniciação no Hawaii em 1981 pelo Kawaihae Canoe Clube; Representante do Brasil na Federação Internacional de Va'a desde 2003; Coordenador para a América do Sul da FIV desde 2005; Presidente do Rio Va’a Clube e Secretário da Associação Brasileira de Outrigger-Va'a (ABRO) desde 2001; Organizador da prova internacional anual Rio Va’a (desde 2002); Competidor pela equipe Rio Va’a Clube; Promotor do projeto Social Canoa Rio; organizador da participação brasileira em provas na França (2002, 2005, 2006), no Hawaii (2002, 2003, 2004), no Panamá (2003), no Taiti (2005) e na Nova Zelândia (2006).

Principais ações a médio e longo prazo do Comite da Va´a da CBCa:

· Representar o Brasil na Federação Internacional de Va’a

· Divulgar junto aos praticantes a importância da adoção do Va'a como modalidade da Confederação Brasileira de Canoagem, como nova etapa fundamental para a consolidação do esporte no Brasil e na América Latina;

· Discutir e consolidar a inserção do Va’a na CBCa;

· Atualizar o cadastro de Clubes de Va’a no Brasil, incentivando a sua filiação às federações estaduais de canoagem;

· Poder contar com uma instância superior, com acesso a juízes de prova capacitados para ajudar os organizadores das provas e para garantir a segurança e a representatividade dos eventos promovidos pelos Clubes com o apoio da CBCa;

· Consolidar e divulgar o regulamento de provas de ABRO cuja atualização em 2005 foi validada pela FIV;

· Organizar equipes para representar o Brasil no exterior.

· Promover os campeonatos brasileiros anuais nas modalidades de velocidade e maratona, em todas as categorias (V1, V2, V6, V12);

· Fomentar a produção de equipamentos competitivos e de menor preço para ajudar na expansão e popularização do esporte.

· Cadastrar os fabricantes brasileiros e certificar que equipamentos utilizados, canoas, remos, etc.

· Pleitear a isenção de impostos na importação de equipamentos;

· Pleitear o benefício da bolsa atleta para competidores da modalidade;

· Negociar melhores condições de seguros para os Clubes e as provas;

· Promover a expansão do Va’a no Brasil;

· Promover e defender a entrada do Va’a no PAN de 2011 e nos Jogos Olímpicos de 2016, em contato com a Federação Internacional de Canoagem e a Confederação Pan-americana de Canoagem;

· Trazer para o Brasil a edição 2012 dos Campeonatos Mundiais de Velocidade da Federação Internacional de Va’a.

Fundamentos

No Va’a, o respeito às tradições da polinésia é fundamental, destacando o trabalho em equipe. Numa equipe experiente, a sincronia entre os remadores, a técnica de remada e a potência permitem que a canoa deslize na água podendo atingir velocidades superiores a 24 km por hora surfando numa onda.

Terminologia e Categorias

O nome oficial do esporte é “VA'A”, seguindo definição da Federação Internacional de Va'a (FIV). A Assembléia Geral da FIV em 1999 decidiu mudar o nome antigo, “Federação Internacional de Canoa Polinésia (FICP)” para Federação Internacional de Va'a (FIV), utilizando o nome tradicional da canoa.

Seguindo o exemplo da palavra “caiaque” que deriva de "kayak" (do Inuit , dialeto esquimó) a palavra que melhor define a embarcação polinésia é a utilizada pelos povos locais da polinésia, inclusive do Taiti como do Havaí : “VA´A” (Observa-se que em havaiano, o "W" se pronuncia "V').

Portanto, todas as canoas de origem polinésia com ama: havaianas, taitianas, maori, etc ... - são "Va'a" (independente de serem de origem taitiana, havaiana, maori...). Desta forma a canoa havaiana "wa'a" é o va'a que se pratica no Havaí com canoas de modelo havaiano; o va’a taitiano é o va´a praticado no Taiti e "waka ama" é o va'a praticado em Aotearoa (Nova Zelândia). Assim sendo, os membros da FIV continuam usando os nomes tradicionais em seus eventos - Waka Ama, Wa'a, assim como “canoa polinésia”, “canoa havaiana”, ou “outrigger”.

A FIV passou a adotar a letra V e um número para caracterizar cada categoria de canoa de acordo com o numero de remadores: V1, V2, V3, V4, V6 e V12.

No caso das V1 e V2 que podem ter leme, usa-se V1 / V2 para as tradicionais (sem leme) e V1R ou V2R para as canoas com leme (R para Rudder, uma pequena concessão para o inglês pois nos paises anglo-saxões a maioria dos remadores usa canoas V1 ou V2 com leme, a contrario do resto da Polinésia e da França por exemplo onde dominam as canoas sem tradicionais).

As categorias existentes são estabelecidas de acordo com o número de remadores:

· V1 (canoa individual; com ou sem leme);

· V2 (dois remadores, com ou sem leme);

· V3 (três remadores, sem leme);

· V4 (quatro remadores);

· V6 (seis remadores);

· V12 (doze remadores, duas V6 formando um catamarã).


As V6 medem 12 à 14 metros de comprimento, com 50 cm de largura, pesam entre 150 e 200 quilos e comportam um estabilizador lateral ou “a’ma” fixado por duas traves de madeira
chamadas “iatos” ou “i’akos”.
Observa-se que existem também canoas à vela.
Show mais uma modalidade irada!!!
Aloha.

2ª etapa do Campeonato Paulista Canoa Havaiana - São Vicente

"Remo" diz:

Aloha remadores,

Como organizador da 1ª etapa do campeonato paulista , estou recebendo inumeros e-mails questionando, quem fará a 2ª etapa, quando e se teremos as canoas oc 6, estou recebendo e-mails do Rio de Janeiro e Cabo Frio, de remadores interessados em prestigiar este evento.

Ainda não obtive infomações do organizador que será André Cavalero - Radicais da Ilha,
O que sei por informações de Celso Filetti, que está ajudando, é que será dia 20 de setembro, iria ser dia 20 e 21, mas devido a outra prova no dia 21 , a Canoa Hawaiana será apenas dia 20, teremos as categorias de 0c 6, mas serão provas de curta distância, sei que todos nós temos que nos organizar, cabe ao organizdor tranquilizar nossos anseios, peço que os futuros organizadores das próximas 3 etapas do Paulista se prontifiquem a divulgar suas informações, o quanto antes, não deixando as informações para apenas 20 dias antes ou menos.

Na minha opinião como ja foi discutido em reuniões anteriores 30 dias antes do evento, deverá ser obrigatório passar o primeiro informe e de 7 em 7 dias os seguintes, devendo haver no mínimo 3 informes.

Como muitos ja sabem da prova do Rio Itapanhaú no final de setembro, já existe a divulgação e informação ha muitas semanas.

Na minha opinião todas as provas deveriam ser anunciadas antes da virada do ano para programação de cada clube e remador.

Peço ao organizador André Cavalero que passe o informações URGENTE para tranquilizar a galera!

Muito obrigado.



Texto escrito por: Remo Eckert

remo@litoral.com.br

(0xx13) 3457-9170

(oxx13) 9772-1334


Aproveitando para quem puder ir a Adventure Fair que estará acontecendo até este domingo, prestigiem , a Canoa Hawaiana Brasil esta presente através dos fabricantes canoas Evolution, remos by remo e dos clubes de canoa hawaiana raia da usp
Stands = Peruibe e Evolution canoe

Nos vemos por lá.






Aloha.

Hoje Bate papo com Roberta Borsari!!!!

O encontro de quem gosta, quer saber mais e quer conversar sobre kayaksurf é

HOJE - sexta(05/09) às 19:00h até 20:00h

Acesse: www.uol.com.br/batepapo

Sala reservada no bate-papo UOL para os amantes do kayaksurf e presença da canoísta Roberta Borsari, direto da Adventure Sports Fair para conversar TUUUUDO sobre kayaksurf!

É só acessar: www.uol.com.br/batepapo na data e horário combinado!
Também participarão do bate-papo na Adventure:

Sandro Dias (skatista) - 05/09 - 17h

Gui Pádua (paraquedista) - 04/09 - 17h

Renata Falzone (jornalista e biker) - 04/09 - 15h

Rodrigo Ranieri (alpinista) - 04/09 - 19h

Ségio Laus (surfista) - 05/09 - 15h


Espero vcs lá!


Boas ondas, Roberta

Aloha