Canoísta brasileira conquista vaga para a final da Taça do Mundo de Kayaksurf
A atleta brasileira também foi a única mulher a participar da Express Session, competição onde o canoísta que surfa "a melhor onda", realiza a melhor manobra ou então "toma o maior caudo" é premiado
Roberta Borsari foi a única atleta brasileira a representar o país nas provas de kayaksurf do OCEAN SPIRIT 2008 - Festival Internacional de Esportes de Ondas, realizado entre 16 e 27 de julho, em Portugal, na praia de Santa Cruz. O europeu reuniu mais de 300 atletas em competições nacionais e internacionais de surf, kayaksurf, kitesurf, boadyboard e skinboard.
A atleta brasileira foi a única mulher a participar da Express Session, competição com premiação em dinheiro para o canoísta que surfa "a melhor onda", realiza a melhor manobra ou então "toma o maior caudo".
"Participar de um evento deste porte, ainda mais competindo com homens foi uma experiência incrível, além de um grande desafio pra mim. Saio com a sensação de missão cumprida e agora penso na final da Copa do Mundo" comenta a atleta.
Na sequência a atleta participou na categoria OPEM masculina da Taça do Mundo de Kayaksurf 2008 onde chegou as oitavas de finais marcando presença com a vitória em primeiro lugar em uma das baterias que participou com os atletas europeus. No feminino, a disputa pela a vaga na final da Copa do Mundo 2008 foi com a atleta do país Basco Libe Lafuente, e Roberta Borsari ficou em primeiro lugar garantido a sua participação na final da Copa que acontecerá na França em setembro.
Durante o evento também aconteceu a prova de TRIACTION (onde os atletas poderiam escolher 3 modalidades para competir e se consagrar como o “waterman” do Ocean Spirit 2008), clínicas para iniciantes, venda de equipamentos, gincanas e festas com shows de rock todas as noites.
O evento contou com grandes nomes internacionais destes esportes inovando o conceito da competição onde as diferentes tribos do surf se reunem para uma grande confraternização que recebeu um público que atingiu a marca de 80.000 pessoas.
Aloha!
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Parabéns Roberta Borsari.... Quebrou a vala!!! Aloha
Em busca do sonho Olímpico
Em busca do sonho olímpico
No próximo dia oito o mundo inteiro voltará
suas atenções para Pequim, na China, onde
começará a maior edição dos Jogos Olímpicos
da história. Entre os milhares de atletas das
mais variadas regiões do globo estarão os
dois canoístas brasileiros que representarão
as cores verdes e amarelas na briga pela
sonhada medalha olímpica.
Estreantes em olimpíadas, Nivalter Santos
(21) e Poliana de Paula (18), são frutos da
nova geração da canoagem brasileira e têm a
oportunidade de mostrarem na China que o
trabalho de reformulação da modalidade está
em franco crescimento no Brasil.
“Com a participação nas Olimpíadas de
Pequim nós encerramos mais um ciclo
olímpico na história de canoagem brasileira.
Este evento será um marco divisório na nossa
modalidade, pois baliza a entrada da nova
geração de canoístas brasileiros que começa
a despontar internacionalmente e busca sua
afirmação nos eventos de grande porte”,
explicou o presidente da Confederação
Brasileira de Canoagem, João Tomasini Schwertner.
Apesar de serem estreantes em olimpíadas e praticarem um esporte que possui amplo
domínio de atletas europeus, a classificação de Nivalter e Poliana para as Olimpíadas de
Pequim 2008 foi conquistada com muita dificuldade.
A história do jovem canoísta é o exemplo que de o incentivo de esporte e educação em área carentes no Brasil pode dar muitas alegrias ao nosso país
A vaga de Nivalter Santos foi conquistada, em abril deste ano, no Pan-americano de Canoagem Velocidade, também válido como classificatório continental da modalidade, realizado em Montreal, no Canadá.
modalidade e o brasileiro a conquistou no critério técnico.
“As pessoas precisam sonhar e esta vaga que conseguimos é prova disto”, disse emocionado Pedro Sena, técnico de Nivalter Santos, logo após o canoísta brasileiro se classificar para as Olimpíadas de Pequim.
Saído do projeto social Navega São Paulo, realizado na Baixada Santista, no litoral paulista, entre a Confederação Brasileira de Canoagem, o Governo do Estado de São Paulo e a Prefeitura Municipal de São Vicente, a história de Nivalter Santos dentro da canoagem é o exemplo que de o incentivo de esporte e educação em área carentes no Brasil pode dar muitas alegrias ao nosso país.
A vaga olímpica de Nivalter aconteceu em um critério técnico, pois apenas o vencedor da prova do C1 500m na classificatória continental americana se classificaria para Pequim, prova esta vencida pelo cubano Aldo Pruna.
“O Nivalter dominou praticamente toda a prova do C1 500m e perdeu apenas nos metros finais para o cubano Aldo Pruna, mostrando que o nível do Nivalter é um dos melhores do mundo. Agora, vamos treinar ainda mais, adquirir mais experiência em competições internacionais”, completou Pedro Sena.
Nivalter em ritmo forte para Pequim
Os resultados que o jovem canoísta brasileiro Nivalter Santos obteve em pouco mais de três anos mostram que a evolução da canoa está no rumo certo para o sucesso da canoagem brasileira.
“O Nivalter está evoluindo muito. A cada dia que passa nós corrigimos a técnica e diminuímos ainda mais o tempo. Acredito que estaremos bem preparados para Pequim e talvez até mesmo podemos almejar chegar à uma final na China, pois estamos remando lado a lado contra os melhores do mundo”, comemorou Pedro Sena.
O presidente da Confederação Brasileira de Canoagem, João Tomasini Schwertner, também comemora as constantes conquistas de Nivalter. “Estes resultados são frutos de todo o investimento que promovemos nele. Ele é apenas um garoto ainda, mas mostra muita maturidade em eventos de alto nível como nas etapas da Copa do Mundo”, disse Tomasini.
“Depois de muito esforço e treinamento eu não
tinha mais esperanças”
Poliana de Paula soube da desistência de uma canoísta argeliana para Pequim, herdou a vaga olímpica da Argélia e já está na China se preparando
Paula não acreditou quando
recebeu a notícia que estava
classificada para os Jogos
Olímpicos de Pequim. A
notícia chegou até ela na
manhã do último dia 19
quando soube da desistência
de uma canoísta argeliana
para as olimpíadas, assim
Poliana herdou a vaga
olímpica da Argélia e já está
na China se preparando.
“Depois de muito esforço e
treinamento eu não tinha
mais esperanças. Mas quando recebi a notícia que estava classificada eu fiquei extasiada. Estou realizando o sonho de qualquer atleta que é participar de uma olimpíada”,comemorou a jovem canoísta de 18 anos de idade e quatro de canoagem.
A vaga veio para o Brasil devido à desistência da atleta argeliana Sarah Sonia Dupire, que por problemas particulares, decidiu não competir em Pequim.
Poliana, que havia chego na segunda colocação do K1 feminino na Classificatória Americana da Canoagem Slalom, realizada em abril, na cidade de Charlotte, nos Estados Unidos, ficou com a vaga da argeliana Sarah Sonia Dupire e conquistou, por índice técnico, o direito de ir à Pequim.
Canal Itaipu é referência na evolução
comemorava uma grande conquista: a construção da pista artificial Canal Itaipu, localizada nas dependências da Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu, no Paraná.
Ano passado o Canal Itaipu recebeu o Campeonato Mundial de Canoagem Slalom, que definiu 60% das vagas para as Olimpíadas de Pequim, e serviu como teste definitivo da pista artificial brasileira, única da América Latina e considerada uma das melhores do mundo. “A pista é excelente e será importantíssima para a evolução dos atletas brasileiros que a cada ano estão melhores”, disse na ocasião o francês bicampeão olímpico Tony Estanguet, que garantiu sua vaga olímpica em Foz do Iguaçu.
Para Poliana de Paula a construção do Canal Itaipu e os constantes treinamentos e eventos que são realizados no local foi de suma importância para ela adquirir mais experiência e aprimorar sua técnica. “Depois da construção da pista eu evolui muito na canoagem, pois ela sem ela não conseguiria melhores meus tempos e provavelmente ficaria fora de Pequim”, exaltou a atleta.
Para o presidente da Confederação Brasileira de Canoagem, João Tomasini Schwertner, o crescimento e as parcerias que a Canoagem Slalom está tendo nos últimos anos foram essenciais para o país estar em constante evolução.
“Todos nós estamos muito contentes com a notícia, mas essa conquista é resultados de muito esforço coletivo, por meio das parcerias com a Petrobrás, Comitê Olímpico Brasileiro, Itaipu Binacional e Ministério do Esporte, que acreditaram no nosso potencial e estiveram presentes nos apoiando”, disse Tomasini.
Disputa da Canoagem será no Shunyi Rowing-Canoeing Park
As provas de Canoagem Slalom e
Canoagem Velocidade nas Olimpíadas de Pequim serão realizadas em um
local construído especialmente para
os Jogos Olímpicos: Shunyi Olympic
Rowing-Canoeing Park, que abrigará
as modalidades de canoagem e remo.
O Shunyi Rowing-Canoeing Park já
havia recebido, pelo motive de teste
da pista, o Campeonato Mundial
Junior de Remo. Durante os Jogos
Olímpicos de Pequim serão entregues
no lugar 32 medalhas de ouro para as
modalidades de Canoagem
Velocidade, Canoagem Slalom, Remo e as provas de Maratona na natação.
As provas de Canoagem Velocidade e Canoagem Slalom serão realizadas no local do dia 11 ao dia 23 de agosto. Na Canoagem Velocidade serão 246 atletas, sendo 172 homens e 74 mulheres, na disputa pelas medalhas. Já na Canoagem Slalom são 82 canoístas, divididos em 61 homens e 21 mulheres.
HISTÓRICO OLÍMPICO
Canoagem Velocidade
Em 1924 a Canoagem foi apresentada como programa olímpico de demonstração desportiva. A Canoagem tornou-se um esporte definitivo em 1936 tanto para eventos de canoa como de caiaque.
A Canoagem é muito popular na Europa, que domina totalmente o esporte nos Jogos Olímpicos e na concorrência internacional. Mais de 90% de todas as medalhas olímpicas de canoagem foram ganhas por nações européias.
Os Campeonatos Mundiais são agora disputados nas distâncias de 200, 500, e 1000 metros, enquanto que eventos olímpicos são realizados nos 500 e 1000 metros. Os eventos são detidos para homens com uma, duas ou quatro remadores de canoa ou caiaque.
Fonte: The Official Website of the Beijing 2008 Olympic Games
Canoagem Slalom
A Canoagem Slalom foi realizada pela primeira nas Olimpíadas de 1972, em Munique. A modalidade não foi disputada nas Olimpíadas, entre 1976 e 1988, mas retornou ao programa olímpico em 1992. A Canoagem Slalom tem sido disputada desde então, com eventos em 1996 e 2000. Durante os Jogos Olímpicos e os campeonatos mundiais, os canoístas competem em quatro eventos, três masculinos e um feminino.
mulheres competem apenas no caiaque simples (K1).
Durante os campeonatos mundiais, os canoístas também concorrem ao título por equipes. Os eventos têm sido dominados pelos europeus. Existem numerosos sistemas de classificação, mas na América do Norte, as corredeiras são classificadas de Classe I para a classe VI (o mais difícil). Enquanto atletas de Canoagem Velocidade devem remar continuamente em linha reta, os atletas da Canoagem Slalom são impelidos pela corrente da água. Eles devem desenvolver a capacidade de abrandar, parar, e virar obstáculos e portões das provas.
Fonte: The Official Website of the Beijing 2008 Olympic Games